Contos Eróticos Reais » Gays » Um homem feliz – fugitivo

Um homem feliz – fugitivo

  • 17 de Abril, 2024
  • 149 views

Conto erotico: Um homem feliz – fugitivo

– O que você disse? – indaguei o agente penitenciário.

– Afonso e Marcos fugiram no momento do banho de sol, com certeza, algum traidor ajudou esses vadios a escapar. Mas, vamos caçá-los até a morte. É questão de honra. – disse, o homem estressado.

Fiquei preocupado, precisava achar esse homem antes da polícia. Mas, como?! Não fazia ideia de onde ele poderia ir. Era óbvio que não voltaria para sua casa. Porém, vou dar uma olhada só pra certificar.

Ao chegar no endereço, vejo várias viaturas e o delegado Sérgio em frente a entrada.

– Então, seu cliente, o inocente, fugiu da prisão. Acho que essa não é a melhor estratégia. Pede pra ele voltar, senão, vai morrer.

-Que palavras reconfortantes. Você acha que faço parte desse espetáculo?

– Talvez, ir à prisão, no momento exato da fuga, estranho…

– Quer me prender?! Pode me levar – estendo os braços à frente daquele ogro imbecil.

– Infelizmente, só ilações não levam ninguém à cadeia. E também, não quero te prender. Lembra do jantar?

– Só por isso?! Obrigado pela consideração.

– Estamos em situações opostas mas não quero deixar de conhecer e aproveitar o que isso pode nos proporcionar.

– Você está tentando me seduzir?

– Não sei, está funcionando?

– Que absurdo. Estou numa pilha de nervos e um delegado que deveria estar trabalhando só quer arranjar uma transa pra semana.

-Já vi que é dramático, eu adoro.

– Vai se catar!

– Olha o desacato, eu prendo.

Saio da frente daquele ser e entro dentro da casa. Juntamente com os policiais, vemos que a casa está intacta, sem vestígios de presença humana recente. Quando me dirijo a janela do quarto, visualizo algo curioso. Em cima do restaurante Destino, tem 5 garotos conversando muito ao telefone. Parecem preocupados. Rapidamente, fecham as janelas. Num lapso de memória, a senhora do aeroporto vem à cabeça.

– A resposta está no Desejo!

Desejo, claro. O edifício que abriga o restaurante chama-se desejo. Algo relacionado àqueles garotos e o prédio causaram a prisão de Marcos. Mas, o quê? Observo o prédio e vejo que há câmeras em volta do restaurante e na vizinhança. Se eu conseguir o acesso a essas imagens, no dia da prisão de Marcos, com certeza vou entender a dinâmica.

Espero a polícia ir embora para iniciar minhas investigações.

Dentro do carro, começo a observar o cotidiano daquele prédio. Algumas famílias simples moravam ali, pareciam estrangeiros. Haviam mulheres que entravam acompanhadas de homens que aparentavam riqueza. Crianças que, ao fim de tarde, jogavam futebol na rua.

Uma delas, em especial, me chamou a atenção por estar usando a camisa do Corinthians.

Resolvi conversar com eles.

– Ei, essa camisa é do Corinthians, né?

– Sim, do Timão.

– Vai Corinthians?!

– Isso aí, vai Corinthians – gritou

– Me tira uma dúvida, tem alguma empresa neste prédio? Porque vejo muitas pessoas entrarem aí.

– Nada, aí tem é drogas. Barra pesada, moço. A minha mãe disse que não devo me meter com eles.

– Ela tá certíssima. Obrigado.

– De nada, moço.

Ele voltou a jogar com seus amigos. Lembrei que Marcos havia dito que a sua chegada a Portugal havia sido difícil. Ele foi levado a cometer pequenos delitos. Com certeza, algo a ver com comércio de drogas em festas ou para hotéis para vender aos turistas.

Com certeza, o restaurante estava no esquema, então não ia conseguir nada por lá, além de chamar a atenção dos bandidos para mim.

Vi que uma senhora estava varrendo a calçada, parecia bem simpática.

– Olá, como vai?

– Se for pra vender plano de saúde, digo que já tenho.

– Não, sou advogado.

– Ah meu Deus, por Fátima, eu tenho algo a receber?

– Olha, não sei. Na verdade, vi que a senhora possui uma câmera de segurança e gostaria de saber se possui imagens de 2 anos atrás?

– Por qual razão?

– Houve uma prisão de um rapaz que mora naquele apartamento ali.

– Ah, o brasileiro.

– Você o conhecia?

– Sim, um rapaz bonzinho e muito prestativo. Trabalhador mas que andava com algumas pessoas ruins.

– Quem seriam as pessoas ruins?

– Um tal de Afonso Braga e…. meu Deus…vou lembrar…..Ana Correa.

– Ana Correa?!

– Sim, uma moça muito bonita, até achava que era namorada dele.

– É mesmo?!

– Mas não tenho certeza.

– E sobre as imagens?!

– Moço, na verdade, não sei. Não entendo essas tecnologias e tudo fica guardado num cartão, meu filho falou um dia o nome … .memória do cartão, algo assim. Você sabe mexer nisso?!

– Posso voltar amanhã com o notebook e verificar se consigo achar as imagens?

– Sim, claro. Mas venha depois das 16h, pois tenho exames pra fazer.

– Combinado! Muito obrigado.

– Disponha.

O celular vibra. Um número estranho.

– Olá!

– Achei meu advogado favorito.

– Sérgio, vou te denunciar para a corregedoria.

– Você vai ao jantar?

– Claro que não. Tchau.

– Espera….

Desligo o telefone. Caros leitores, só aceitei da primeira vez para que o cara me deixasse em paz. Mas vejo que o ogro é stalker.

O celular vibra. Um número estranho.

– Sérgio, vai se….

– Amor

– Marcos, onde você está?

– Na mata

– Que mata?!

– Monsanto.

– Onde é isso?

Desliga.

Leia também:

Contos relacionados

Parceiros: Samba Pornô Grátis

© 2024 - Contos Eróticos Reais