Créditos/Fonte: Um conto erótico de Alberto
Peguei o meu celular para verificar se Priscila havia me respondido, porém na tela do celular o que existia era uma mensagem que iria impactar profundamente o restante do meu dia. A mensagem era nada mais nada menos do que Renata, que mandou uma mensagem dizendo que precisava falar comigo. Depois de tanto tempo, o que essa mulher quer falar comigo? Claro que acabei pegando o telefone e liguei para ela, algo que talvez eu não devesse fazer, mas acabei fazendo.
— Alô. — Disse do outro lado da Linha.
— Alô, Beto? Oi Beto. Sou eu, Renata, tudo bem?
— Estaria melhor o dia se você não tivesse me procurado. — Respondi.
— Ah, então deixa pra lá, tá Roberto? Eu vou. — Assim que ela ia desligar, eu interrompi, não sei por que.
— Não! Você pediu pra falar, agora vai falar, quero saber o que é.
— Você sabe que nós dois tínhamos uma casa, certo? Então, eu acabei de vender a casa e acho justo dividir o dinheiro com você. Como a gente vai se encontrar?
— Não temos que nos encontrar. Faça a transferência via pix pra mim, e acabou. — Disse a Renata, que retrucou.
— Mas a casa era nossa, e eu preciso que assine alguns documentos lá no cartório. Por isso, precisamos nos encontrar.
— Eu vejo isso e te ligo depois então, pode ser?
— Pode ser, Beto. — Respondeu Renata.
— Deseja mais alguma coisa? — Questionei, e ali tive a resposta.
— Você aqui comigo. — Ela disse, na lata. Eu, claro, não dei corda.
— Você já teve a sua chance, agora eu estou em outra.
Logo ela desligou, e meu dia praticamente acabou quando ouvi a voz dela. Renata era uma mulher que querendo ou não foi a minha esposa, e mesmo já estando divorciado dela, parece que aquela mulher não consegue sair da minha vida. Resolvi então dar o que ela queria, iria me encontrar com Renata e assim acabar com o último vínculo que poderíamos ter, assim eu nunca mais teria nada para falar com aquela mulher.
Pela tarde, recebi uma mensagem de Priscila e meu dia melhorou completamente. Priscila acabou me pedindo desculpas por não ter me mandado mensagem antes, ela estava na estrada, mais precisamente no Rodoanel voltando para Santo André. Quem conhece sabe que dependendo do trecho do Rodoanel realmente o sinal de celular é terrível, então apenas disse para ela não se preocupar, pois entendia muito bem a situação. Ela disse que precisava passar na minha casa naquele dia, então claro convidei para vir até minha casa, pois adoraria poder ter a sua companhia.
Logo vi alguém bater em minha casa. Imaginei ser Priscila então levantei num pulo e fui até a porta, e quando eu abri, como sempre estava ali a mulher mais linda que os meus olhos poderiam ver. Priscila era aquele tipo de mulher que conseguia trazer paz em qualquer momento Sombrio que poderia existir em minha vida, ela acabou perguntando se poderia entrar, e claro que eu acabei deixando a mesma entrar em minha casa, que não era grande coisa igual a casa dela, mas para mim era a minha casa. Assim que Priscila entrou, fui em uma pequena estante onde tinha algumas bebidas, pensava em oferecer algo para ela enquanto ficava vamos ali conversando na sala, mas logo ela acabou me puxando pelo braço e nossos corpos se colaram. Acabei olhando aqueles olhos lindos que ela tinha, aquela boca tão bem desenhada, ela falava comigo e eu não conseguia decifrar suas palavras, apenas o mover de sua boca já era o suficiente para me hipnotizar.
— Eu já tô querendo te beijar desde ontem naquela festa, não podia perder tempo… — Ela então se calou, e se tratou de me beijar. A mulher então envolveu seus braços em meu corpo, e eu fiz o mesmo, abraçando-a e deixando nossos corpos apertados ali. A minha boca se movia praticamente da mesma forma que a dela, nossas línguas estavam ali completamente enroscadas uma na outra, e assim fomos nos beijando e derrubando qualquer objeto na frente até que eu me coloquei a se jogar no sofá, e logo ela pulou em meu colo.
Passamos a nos beijar ali mesmo, onde eu segurei a cintura dela com força, enquanto aquela gostosa me beijou, chupou ali mesmo a minha língua, mordeu meus lábios e passou a chupa-los com vontade. Logo estava ali tirando minha camisa, e ficou lambendo meu mamilo enquanto rebolava em cima de mim, estava quase que impossível não sentir tesão naquela situação.
O volume da minha calça já estava maior do que nunca, e com certeza Priscila sentiu. Passou a rebolar e dançar em cima de meu colo enquanto ficou ali me provocando gostoso, pegou uma de minhas mãos e levou até a sua própria bunda onde eu acabei agarrando com força, enquanto ela estava me beijando dei alguns tapas em sua nádega que estalou. No primeiro tapa ela praticamente mordeu meu lábio e soltou, no segundo ela tem um gemido tão gostoso que o meu pau já tava quase implorando pra sair e comer aquela loira.
Ela então saiu de cima de mim, e me chamou pra um banho gostoso, e ali, meus amigos, eu fiz a festa. A última coisa que fiz naquele banho foi de fato tomar um banho, porque na verdade eu comi aquela loira de todos os jeitos que eu consegui imaginar, ela apoiava as mãos naquela parede empinava sua bunda enquanto era completamente comida, soquei meu pau com tanta força, e ela gostou, empinava a bunda com vontade e dava gostoso pra mim. Talvez fosse pelo fato de estar sem sexo por muito tempo, mas acabei gozando rápido na primeira vez, porém na segunda consegui me controlar mais.
As horas passaram e nós estávamos naquele momento deitados em minha cama, com os lençóis em volta de nossos corpos nus, com a ponta dos meus dedos acariciando aqueles fios de cabelo loiro que mais pareciam fios de anjo. Ela estava com a mão apoiada em meu peito e deitada sobre o outro. De repente ela olhou para mim e deu um sorriso gostoso, daqueles que era impossível não se apaixonar e assim falou para mim.
— Queria fazer isso somente depois do segundo, terceiro encontro, pra não pensar que eu sou uma vadia que sai por ai transando sem ter um encontro com o cara. Mas não me segurei. Eu passei o dia todo com você na mente…
— Você não é uma vadia. Você é aquela que eu quero pra mim. — Respondi, ainda acariciando seus fios de cabelo.
— Jura? Me quer mesmo? — Dizia aquele verdadeiro anjo que estava ali, deitada sobre meus braços e concordei com a cabeça. Naquele momento foi inevitável, nos beijamos novamente.
Depois daquele encontro intenso, claro que combinamos de fazer algo mais natural e então saímos, aproveitamos o fim de semana e acabamos indo para uma feira no parque central, um parque bem próximo de onde morava, ali acabamos assistindo um show de uma banda cover dos Mamonas Assassinas, claro que eu e Priscila nunca nos divertimos tanto. Naquele dia, acabei pedindo ela em namoro, o que foi propriamente aceito. Fizemos ali juras de amor, de felicidade e fidelidade, e assim ficamos juntos.
Minha felicidade com Priscila era tanta, que confesso que havia esquecido completamente que tinha marcado um compromisso com Renata, embora ainda não tinha sequer marcado o dia. Renata também não me ligou para marcar nada, muito menos para saber quando eu estaria disponível para vê-la. O que achei estranho já que ela parecia ter muita pressa em vender a casa, resolvi que amanhã iria entrar em contato com Renata para dar um fim de uma vez por todas nessa questão. O que eu não contava, ela com o fator que iria descobrir na próxima semana.
Porém, por enquanto, minha relação com Priscila estava indo muito bem, inclusive, o pai dela aprovou demais a nossa relação amorosa. Comecei a ser meio zuado na oficina por conta de namorar a filha do patrão, meus amigos mais próximos começaram a me chamar de patrãozinho, claro que eu achava graça mas não era nada disso, muito óbvio que eu não queria me aproveitar pelo fato dela ser filha do cara que eu estou trabalhando. Eu já tinha meus próprios planos, e agora aquele valor da casa estaria disponível na minha conta, finalmente poderia dar entrada em meu grande sonho, e de fato foi exatamente o que eu fiz para hoje ser independente financeiramente. Mas nós já chegaremos lá.
O fato é que eu dia desses acabei combinando com Priscila de pegar ela e seu trabalho, no caso ela trabalhava de meio período em uma agência de publicidade que ficava no centro da cidade. Combinei de pegar ela no trabalho pois de lá iríamos para o Atrium shopping, acabamos combinando de irmos até lá para assistir algum filme no Cinemark, mas na verdade a minha verdadeira intenção era de dar uns amassos naquela mulher dentro da sala de cinema. Estacionei meu veículo na frente do trabalho dela, como ela hoje não veio trabalhar de carro e não iria para a faculdade à noite, estaríamos livres para sair, porém uma cena acabou desestabilizando totalmente meu emocional.
Vi minha agora namorada, Priscila, conversando com o mesmo cara ali do tal maldito sonho, que achei em sua rede social, conversando com ela, e eles se falavam ali com uma naturalidade, e a vi com um sorriso no rosto. Ela de repente me olhou ali aguardando ela, eu estava trêmulo no volante, nervoso, e o sorriso dela permaneceu, e o cara ali também estava sorrindo, mas era um sorriso mais cínico, sabe? Logo eles pareceram se despedir, um não tocou no outro, mas eu vi aquele cara comendo ela com o olhar, quando ela andava em direção ao meu carro, parecia que estava olhando em sua bunda.
Eu não sabia o que fazer, até porque ela nunca mencionou sobre esse cara pra mim e principalmente não disse que ele já foram namorados, se eu chego e falo pra ela sobre isso, principalmente perguntando o que ela estava fazendo ali com o tal ex-namorado, é óbvio que a reação dela não vai ser boa e vai começar a fazer questionamentos sobre como eu sei de tais informações sendo que ela nunca falou pra mim. Não quero que ela pense que eu sou um stalker louco, então vou esperar que ela mesma me conte sobre, e acredito que ela o fará assim que entrar em meu carro.
Priscila entrou no carro e me deu um beijo delicioso, um selinho demorado, mas meu olhar estava no tal cara, que me encarou e deu um sorriso cínico, e me cumprimentou. Desgraçado! Nisso, ele entrou no prédio, um desses prédios comerciais de vários andares. Estava na expectativa de que ela me contasse sobre o cara, mas a primeira frase dela foi completamente diferente.
— Nossa, que saudades de você, meu gatinho! Vamos então pro Shopping? Minha nossa, eu tô cansada, hoje o trabalho foi super puxado, acredita que fechamos um grande contrato com uma empresa e vamos começar a fazer publicidade da marca? Está uma loucura lá!
— Nossa, sério amor? — Respondi, com simpatia, mas por dentro a ansiedade estava me matando, eu queria que ela citasse sobre o maldito para que eu pudesse sondar. O caminho todo eu fiquei imaginando essa mulher me traindo, trepando com o homem negro ali na minha cara de diversas formas e tudo que eu fiz foi apertar ainda mais o volante. Esvaziei minha mente e passei a conversar mais com minha namorada, tivemos um dia agradável, e foi muito gostoso, que acabou terminando em um delicioso sexo no motel ao lado do Shopping, com direito até a hidromassagem. Ah meus amigos, na hora do sexo eu esqueci completamente de tudo o que eu vi, como foi delicioso. Priscila conseguia me fazer esquecer qualquer tipo de problema quando estava cavalgando em cima do meu pau, ou quando estava espremendo aqueles seios na minha cara enquanto eu chupava com a minha boca.
Depois de uma sessão gostosa de sexo voltamos para as nossas residências, aonde deixei Priscila na casa dela enquanto eu fui para minha própria. Parecia que era coisa do destino querendo aprontar com a minha cara, por que foi quando eu cheguei que recebi mais uma ligação de Renata, que estava muito quieta, me provocando para me ver.
— E então, Beto. Vai vir quando pra gente acertar isso?
— Bom, posso ir ai na segunda, período da tarde. Pode ser no meu horário de almoço, depois do meio-dia. É só assinar e ir embora mesmo, não precisa fazer muita cerimônia.
Renata naquele momento parecia ficar um pouco calada, e eu percebi escutar ali um breve riso. Em seguida, ela me respondeu.
— Pode ser então, Beto. Nos vemos então segunda-feira, eu vou passar o endereço pra você, apenas me fale com antecedência quando você estiver lá para que eu possa ir também, já que é bem próximo do meu novo trabalho.
Depois de conversar com Renata acabei encerrando a ligação, e claro, fui buscar alguma coisa pra comer na geladeira pois uma boquinha à noite não faz mal a ninguém. Porém, eu não podia acreditar na grande arapuca que eu estaria caindo nesse tal encontro de segunda-feira.