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A princesa e o malandro

  • 12 de Novembro, 2024
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Créditos/Fonte: Da série Uma esposa (nada) tradicional

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Assuntos: Exibicionismo, Heterossexual, Masturbação, voyeurismo

Quando André disse ir à cozinha, Amélia ainda estava nua do outro lado da parede. A loira se levantou e correu para pegar sua única peça de roupa no chão e a vestiu o mais depressa que pode. Não houve tempo para sair dali, pois a porta já tinha se aberto.

— Nossa, nesse castelo só tem princesa.

A primeira reação de Amélia foi olhá-lo com indignação, pela liberdade tomada. Em seguida, percebeu que a camisola desajeitada no corpo ainda deixava o bumbum exposto. Seu rosto corou enquanto ajeitava a roupa e ficou sem falar.

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— Você é a Amélia, amiga da Vitória?

— Sim, sou. O que você quer? — respondeu Amélia, tentando não dar espaço para ele continuar.

— Só um copo d’água.

Amélia foi à geladeira, pegou uma garrafa e encheu um copo e o entregou a André. Durante o tempo todo, se sentia desconfortável, com aquele homem estranho a olhando vestida com aquela camisola tão curta. Ele havia acabado de transar com Vitória e a olhava com desejo. Não tinha nada de especial naquele homem, muito pelo contrário. André bebeu sua água sem tirar os olhos de Amélia. Devolveu o copo para ela dizendo “obrigado, princesa” e voltou para o quarto.

No dia seguinte, permitiu-se acordar um pouco mais tarde, sem ter que se adiantar por Arnaldo. Ao contrário do dia anterior, fez seu café tranquilamente. Lavou a louça e voltou ao quarto para se trocar e arrumar a casa. Como sempre, vestiu o mesmo short jeans e um sutiã também velho. Começou a limpeza pelos quartos de cima, ouvindo música. Limpou sua suíte, os outros dois quartos e o banheiro do andar de cima. Desceu ao andar térreo e começou a arrumar a sala. Tirou o tapete, moveu alguns móveis de lugar para depois varrer o chão. A música nos ouvidos embalava sua limpeza. A lista de músicas animadas a fazia dançar enquanto varria. Entre varrer um canto e outro, desceria até o chão rebolando, segurando na vassoura como se fosse um poste. Às vezes, se empolgava, rebolando e esfregando o quadril na vassoura, como se fosse um pole dance. Em um desses movimentos, foi surpreendida ao ver, da sala, André, na cozinha, com as mãos na cintura e um sorriso malicioso no rosto.

— Bom dia, princesa.

O rosto de Amélia queimou mais uma vez, ficando vermelho, mas dessa vez não ficou sem palavras.

— Você não saiu com a Vitória?

— Não, princesa, a gente ficou junto a noite toda, sabe como é. — respondeu, rindo maliciosamente.

— Você não trabalha?

— Não hoje. Posso ficar aqui o dia todo se puder.

A ideia de conviver com aquele sujeito por mais horas na sua casa a deixava profundamente incomodada.

— Olha, estou arrumando a casa e preciso dela vazia. Você não pode ficar aqui.

— Tudo bem, princesa. Só preciso tomar o café e já vou embora.

— Pode se servir, e não me chame de princesa. Meu nome é Amélia.

— Tudo bem, Prin… quer dizer, Amélia.

A loira bufou e desligou a música que tocava em seus ouvidos. Continuou a arrumar a sala enquanto André tomava seu café, com a sensação constante de ter aquele homem olhando a sua bunda o tempo todo. Podia conviver com aquilo, caso fosse breve e aquele homem ficasse quieto. Algo que não aconteceu.

— Foi você que ensinou Vitória a chupar?

O rosto de Amélia corou de novo, mas talvez mais de raiva do que constrangimento.

— Escute aqui, o senhor me respeita! Sou uma mulher casada, não terei esse tipo de conversa com nenhum malandro.

André arregalou os olhos, assustado com a fala firme de Amélia.

— Calma, princesa. Me desculpe o jeito de falar. É que a Vitória tenta isso há muito tempo e nunca fez direito. Eu pedi a ela para te agradecer, mas queria aproveitar para te agradecer pessoalmente.

Amélia respira fundo.

— Não foi nada, só tive uma conversa com ela.

— Você deve entender muito disso.

O sangue de Amélia ferveu.

— Entendo do quê? — perguntou Amélia, falando pausadamente em um tom ameaçador.

— De ensinar mulheres dessa coisa de intimidade e tal. Ela me contou como você ensinou a ela. Iria ganhar dinheiro dando curso dessas coisas.

A cena daquele momento das duas abraçadas, nuas, chupando um pau de brinquedo voltou à sua mente naquele momento. Amélia ficou vermelha mais uma vez, pensando em quantos detalhes daquela cena foram contados àquele homem. André sorriu, vendo seu embaraço.

— Já terminou seu café? Preciso arrumar a cozinha.

— Estou terminando, princesa. Já te deixarei em paz.

— Se trabalhasse, não estaria me atrapalhando.

— Eu só não trabalho hoje. Normalmente tenho serviços.

— Você trabalha com o quê? — disse Amélia, irônica.

— Com tudo. O que a senhora precisar, eu faço.

— Sei… e por que não trabalha hoje?

— Tirei uma folga, princesa. Fiquei trabalhando com a Vitória a noite toda. Agora que ensinou ela a chupar, ela quis ficar com meu pau na boca a noite toda. Quase não dormi.

— Já falei para não falar assim comigo. Me respeite!

— Desculpa, princesa.

Amélia mandaria André não a chamar de princesa mais uma vez, mas já havia entendido que era melhor ficar calada e deixá-lo terminar o café mais rápido. Ao terminar, pediu a Amélia para abrir o portão para ele ir embora. Não gostava dele perto dela, mas era o jeito de mandá-lo embora.

— Princesa, obrigado pela conversa e por me deixar passar a noite com a Vitória. Desculpa por qualquer coisa.

— Até mais, André. — disse Amélia, enquanto fechava o portão, mas logo foi impedida pela mão de André.

— Queria só te dizer mais uma coisa, princesa. A Vitória fez um trabalho excelente em você. — Provocou-a, olhando descaradamente para o seu corpo de cima a baixo.

O elogio indevido a deixou vermelha mais uma vez. Não só por aquilo ser dito tão próximo a ela, mas também pelos vizinhos que por ali andavam e com certeza ouviram aquilo. Amélia tinha uma reputação impecável de esposa e, de repente, estava ali, com roupas minúsculas, elogiada por um homem estranho. Ela bateu o portão com uma forma que talvez desconhecesse, pois nem André conseguiu segurar.

Voltou para casa para terminar suas tarefas. Mais tarde, recebeu Vitória, que exibia mais um sorriso feliz pela noite anterior.

— Pelo visto, a noite foi boa.

— Foi maravilhosa, acho que nem dormi.

Amélia olhava o sorriso feliz de Vitória, mas sem entender como ela era tão apaixonada por aquele homem. Ela não conseguia sorrir de volta, o que Vitória notou.

— Alguma coisa errada?

— Nada de mais. — Desconversou Amélia para disfarçar seu incômodo com André.

— Pode falar. O André acordou tarde e te incomodou, foi isso?

Amélia respirou fundo.

— Sim. Você falava tanto dele que não esperava que fosse um homem tão folgado.

Vitória ri.

— Ele cantou você? Te falei que ele é muito safado. Espero que não tenha te perturbado muito.

— Ele me incomodou um pouco, mas você não se importa?

— É o jeito dele. Gosto dele, em safado.

— Não tem medo de que ele te traia? Nesse tempo todo, sem se verem, ele deve ter cantado uma mulher diferente a cada dia.

— Não me preocupo com isso. Minha vida já é bem difícil para ficar me estressando com essas coisas. Quando ele quiser ir embora, ele vai, mas até lá quero aproveitar muito daquele safado.

Vitória ria, ainda eufórica pela noite com André. Amélia ainda se mantinha incomodada.

— Precisava aproveitar o tempo contando a ele as coisas que a gente fez?

Vitória franziu o cenho por alguns instantes até entender a pergunta.

— Fala sobre me ensinar a chupar o pau dele? Qual o problema? Eu te conto as coisas que faço com ele, por que não contaria as que faço com você?

O coração de Amélia acelerou, ao pensar em quais coisas a mais ela contou.

— Contou a ele sobre nós duas aqui fora?

— Ainda não, mas qual o problema?

— O problema é que seu namorado falou comigo como se eu fosse uma vadia.

Vitória gargalhou.

— Me desculpa Amélia. Ele é sem noção mesmo. Não o leve a mal. Até porque, você foi mesmo uma putinha comigo.

Amélia enrubesceu.

— Você também foi comigo, e foi só daquela vez.

— Além de ontem, quando estava ouvindo a gente.

— Eu só fui beber água. O que aquele cara te falou?

— Ele disse que viu você na cozinha com a camisola dobrada na bunda, como se tivesse acabado de colocar no corpo. Sei bem como você faz para se masturbar.

O rosto de Amélia queimou, enquanto procurava palavras para responder, sem sucesso.

— Tudo bem, Amélia. Não precisa fazer essa, cara. Adorei que você ouviu. Quando ele voltou e contou de você, entendi na hora o que fez e fiquei excitada rápido. Chupei o André, do jeitinho que ensinou, até ele ficar duro e pedi para ele me comer de novo. Pensar que você podia estar ouvindo a gente me deixou mais excitada.

Um sorriso desajeitado brotou no rosto de Amélia.

— Não fale assim.

— Verdade. Acho que compartilhamos o bastante para sermos sinceras. Nunca gostei de mulher e adoro meu namorado, mas você me excita. Pelo jeito que me provoca às vezes, você sabe disso. Então, acho que faz bem à nossa amizade deixar isso claro.

Ouvir tudo aquilo dito daquela forma a deixou sem ar. Precisou de alguns instantes, respirando fundo para responder.

— Eu… — Amélia respira fundo, mais uma vez. — Sei. Você também mexe comigo. Gosto mesmo de provocar você. Acho que me faz sentir mais viva, sabendo que você me deseja. É uma coisa doida, porque nunca tive isso com mulher e nem quero trair meu marido.

— Sim, a gente fica neurótica, pensando que estamos fazendo algo errado, seja por trair alguém ou por sentir desejo em outra mulher. Acho que se a gente consegue ter uma relação saudável, sendo sinceras sobre o que sentimos. Podemos ter uma amizade gostosa sem trair ninguém.

— Amizade gostosa?

— É. Gostei de você me ouvindo com o André e você não traiu ninguém por isso. Por mim, na próxima vez que seu marido viajar e o André vir, você pode ficar a noite inteira na porta do meu quarto. Acho que a gente pode curtir um pouco, sem exagerar.

— Acho melhor a gente ir treinar, porque já está batendo um calor aqui.

As duas riram e começaram o treino. Foi uma aula normal, sem quaisquer provocações por parte das duas. Aquela conversa sincera fez efeito, deixando ambas muito tranquilas em relação a seus sentimentos.

Horas depois, Arnaldo chegou. Estava cansado de sua viagem e só pensava em dormir, indo para a cama cedo. Amélia o acompanhou, mesmo sem sono.

Com os olhos abertos, olhava para o teto pensando sobre a conversa com Vitória. No silêncio daquele quarto, as palavras dela ecoavam na sua cabeça, enquanto tentava entender o que sentia. O “convite” para assisti-la com André lhe provocava ideias conflitantes. Se por um lado, se excitava com a ideia de assistir ao sexo daquela mulher, por outro, queria ficar longe daquele homem desrespeitoso. Pensava mais uma vez em como Vitória se interessava por um homem daqueles e em como ela tinha sorte em se casar com Arnaldo, um homem decente. O fluxo de pensamentos em sua cabeça foi interrompido pelo som do portão se abrindo, que o silêncio da noite permitiu que se chegasse a seus ouvidos.

Levantando-se discretamente, para não acordar o marido, foi até a janela já imaginando quem seria. Vitória sabia da volta de Arnaldo e que André não poderia voltar. Desceu pronta para intervir naquela visita e mandar André ir embora, mas não resistiu em ouvir a conversa dos dois. Se encostou em uma parede da sala, onde não podia ser vista da cozinha, onde o casal estava.

— André, eu te falei para não vir. O marido da Amélia já voltou.

— Eu sei, princesa, mas tenho algo importante para te contar.

— Você é cheio de ideias. Diga logo o que é e vá embora.

Amélia não conseguiu ouvir o que André disse, mas viu Vitória pular em seus braços, se pendurando nele. Os dois se beijaram, com André a segurando pela bunda e carregando a namorada até ela se sentar na pia. Quando ele beijou o pescoço da namorada, os olhares de Amélia se cruzaram com os de Vitória, que abriu um sorriso sapeca ao perceber estar sendo assistida. Imediatamente, ela abriu a calça dele e a desceu, exibindo a bunda musculosa de seu homem. As mãos tomavam as nádegas daquele homem enquanto ambos se beijavam.

Vitória desceu na pia e se ajoelhou na frente de André.

— Isso, princesa. Agora que você aprendeu, pode chupar à vontade.

A respiração pesada de André ecoava pela cozinha, podendo ser ouvida por Amélia na sala. Os movimentos de Vitória com todo o corpo enquanto chupava o namorado excitavam a loira. Ela não resistiu e tirou a camisola e a deixou cair no chão ao seu lado, pois sabia que precisaria se vestir rápido. Levou os dedos à boceta enquanto assistia sua Personal mamar o namorado.

— Princesa, você fica tão putinha mamando meu pau.

— Sua putinha.

André a levantou, a sentando sobre a pia mais uma vez. Penetrou a namorada, iniciando um vai e vem lento. Amélia, que há muito anos não via outro homem além de Arnaldo nu, agora se masturbava assistindo ao rebolado daquele homem. O quadril nu de André balançava com sutileza, tirando de Vitória gemidos delicados. A Personal, quando volta a olhar para Amélia e a vê nua, abre um sorriso malicioso.

— Amor, me come de jeito.

Ouvindo o pedido, André acelerou seus movimentos, fodendo sua namorada. O som do choque dos corpos ecoa mais alto pela casa e ninguém se importa. Amélia apenas se masturba, acelerando os dedos no grelo como se quisesse acompanhar a velocidade das estocadas de André.

Vitória, de repente, desce e se apoia na pia, virando as costas para o namorado. André a penetrou em um único movimento e continuou metendo aceleradamente.

— Bota o dedinho, amor?

— Me fala, princesa, onde você quer?

— No cuzinho, meu amor. Bota o dedo no meu cuzinho — respondeu Vitória, virando o rosto para trás, mas olhando para Amélia.

Daquela distância, Amélia viu André levar a mão até a bunda de Vitória e com a outra segurar seu cabelo. Ouviu sua Personal gemer manhosa e depois os sons das estocadas voltarem a ecoar. Amélia leva um dedo ao próprio cu, como se quisesse compartilhar os sentimentos de Vitória. O casal goza, com André abraçando Vitória por trás, desabando sobre ela. Vitória se vira, beija o namorado e espia Amélia, que ainda sem gozar, continuava se tocando. A loira estava quase lá, mas teve que parar quando ouviu a porta do quarto abrir.

— Amélia, o que está acontecendo?

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