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Um homem feliz – o reencontro

  • 25 de Maio, 2024
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Conto erotico: Um homem feliz – o reencontro. O Marcos me estressa demais, ele esquece que sou do Brasil e não de Portugal. Tenho que ficar buscando as pistas dele também. Além disso, preciso voltar ao Brasil. Tenho uma defesa de um jovem preto acusado de furto injustamente. Só posso ficar mais 2 dias. Passagem comprada, amigos.

Dei um google e achei um parque. Portugal é conhecido por ser “um jardim à beira-mar plantado” e a verdade é que de norte a sul do país há muitas zonas de vegetação por descobrir. Por vezes conhecidas como serras e matas, Portugal é um país com várias florestas encantadas que deixam qualquer um de queixo caído. Além do mais, está cientificamente provado que estar em contato com a natureza e passear no campo ajuda ao bem-estar físico e mental. O Parque Florestal do Monsanto foi criado em 1934 com o objetivo de proteger a Serra do Monsanto da urbanização, o Parque Florestal é o maior ‘pulmão’ verde da cidade de Lisboa. Agora me digam, como achar um homem no meio disso?

Retornei para o numero que ligou. Uma mulher atendeu.

– Quem fala?

– Julio, o Marcos está? (usei um nome falso para não dar bandeira)

-Júlio de onde?

– do Brasil, o Marcos sabe. Quem é você?

-Ana, a maior alegria dele.

– Nossa, não sabia que o desgra…quero dizer, Marcos tinha namorada.

-É como se fosse, sabe?

Ao fundo, ouço Marcos:

-Passa esse telefone, Ana, vai logo. Você gosta de provocar, né?

– Oi Julio, é esse seu nome mesmo??

– Sim, sou namorado do Gabriel e quero saber porque você engana ele?

– Eita, como assim?

– Viu, seu palhaço, como é brincar com a cara dos outros?!

– Amor, desculpe. A Ana é uma filha da puta, mesmo. Desde sempre, ela gosta de brincar com outros.

– Sei….

– A gente não tem nada. Ela sabe que meu fraco é homem, macho. Principalmente, advogado, justiceiro, brasileiro.

– Para de me provocar. Tô ficando excitado aqui.

– Quero mais! Vem me encontrar no Monsanto.

– Esse parque é enorme, inteligência rara. Como vou te encontrar?

– Seguinte, presta atenção. Rock Park, Serafina.

– Ok. Está anoitecendo, tem perigo?

– Nenhum, vem que estou te esperando.

– Não sai daí, você está me dando muito trabalho.

Peguei o carro e fui em direção ao Marcos. De repente, fiquei tão animado, que liguei o som do carro e estava tocando uma linda música – “Saudades” by Érica Boaventura.

(…)“É um vazio enorme que se apodera de mim

Que por mais que tente eu não vivo sem ti

Prometi ser forte mas não vou conseguir

Dói demais não te poder ter aqui”“É sincero, o meu amor por ti

Desespero, quando não estás aqui

Sinto falta de nós, dos momentos a sós

Quando o mundo era nosso

Eu ficar sem ti não posso

Quero te sentir pra sempre

Não sais da minha mente

Faz morada em mim, eu preciso de ti

Já espero há tantos anos

Pra viver nossos planos

Por isso continuarei aqui”(…)

Parece que o clima estava perfeito para a gente aproveitar a noite.

No local combinado, fico procurando Marcos, mas sem sucesso. A ansiedade começa a tomar conta de mim, estava a ponto de surtar. Quando ouço:

– Gabs tá muito gato para me ver.

– Marcos! – corro em sua direção para abraçá-lo.

– Calma amor! Sou todinho seu.

Começo a beijá-lo intensamente. O coração falta sair pela boca de tanta saudade. O cheiro dele continua o mesmo. Os beijos são intercalados com lambidas e beijos na nuca. Depois, um abraço intenso. Como era bom estar ao lado dele. Aquela chama da paixão tomava conta de mim.

– Vem aqui, Gabs. Vamos conversar?

– Vamos.

– É, estou aqui, fugindo de um crime que nunca cometi.

– Calma, estou perto de descobrir algo.

– O que seria?

– Provavelmente, algum dos bandidos que estão no edifício Desejo, plantou aquelas drogas e dinheiro no seu quarto. Conversei com uma senhora que mora próximo e que tem câmera de segurança.

– Ah, dona Maria das Graças. Ela é um amor. Será que teria imagens de 2 anos atrás?

– Ela disse que nunca mexeu no sistema, desde que instalou as câmeras. Acho que é a nossa chance de encontrar o culpado por tudo isso de ruim que está acontecendo com você.

– Nossa, que doidera.

– Sim, e outra coisa, preciso voltar ao Brasil. Tenho um caso para defender.

– Sério? Agora que estou aqui queria aproveitar cada pedacinho de você.

– Tem outras pessoas que precisam de mim.

– Nossa, como você fica mais gostoso quando tem propósito.

– Fala isso, só pra tirar o atraso, né?

– Nada, você é apaixonante.

– A Ana também?

– Ah não, para. Já falei que é uma amiga. Nada mais.

– Sei. Além dela tem outras “amigas”?

– Não, ciumento. Sabe que eu adoro quando fica assim.

– Por que?

Subitamente, ele veio pra cima e me tascou um beijo quente, molhado.

– Vem, vamos ficar mais à vontade.

Entramos pela mata, até um ponto onde havia um pano estendido e uma cesta com o vinho ao lado.

– Piquenique às escuras!

– Mas não quero saber de comida? – disse, maliciosamente

– Não, sério?!

– Primeiro, quero que me coma e depois matamos a fome com essas coisas.

– Então, vem cá amor.

Começamos a nos beijar. Deixo seus dedos percorrerem meu braço estendido e reajo me contorcendo. Minha respiração fica alterada, saindo irregular e acelerada por seus lábios entreabertos.

A saudade dos seus braços me consumia, o sabor do teu beijo, os arrepios misturados aos gemidos dominavam o ambiente escuro daquela mata interiorana.

– Te amo….ah….te am…ah – balbuciava Marcos ao mesmo tempo que lambia minha orelha.

Meus olhos estavam saindo de órbita a cada instante que seu pênis estava dentro de mim. Um mix de prazer e ternura a ponto de não conseguir responder ao gesto apaixonado dele.

Ele acelerava e parava as estocadas. Estava entregue. Sem reação. Somente tomado pelo tesão.

Depois, ele se deitou e me sentei sobre ele. Cavalgava como um cavaleiro rumo ao seu destino. Satisfeito por saber que a felicidade morava dentro e fora de mim.

Não sei quanto tempo depois, seu membro impulsiona o líquido em minhas entranhas. Também sob o efeito do tesão, não conseguia expressar palavras, só balbuciava coisas sem sentido.

Passado o efeito da ejaculação, lembramos da cesta e do vinho. Ficamos fazendo carinho, trocando beijos. Mas não imaginava, que não muito distante dali, éramos observados por um olhar sedento, vingativo e perigoso.

-Que lindo casal! Fiquei tocado pelo amor de vocês!

– O que está fazendo aqui, desgraçado?

– Vim celebrar o amor com o meu casal favorito! – Ele riu de uma forma sádica e assustadora.

Marcos me apertou indicando pra correr. Rapidamente, ele joga uma pedra certeira na direção de Sérgio.

– Corre, Gabs!

– Desgraçado, vou te matar! – dizia o homem descontroladamente.

Corri como nunca na vida. Não enxergava e muito menos ouvia nada. Só queria seguir a orientação de Marcos. De repente, ouço um estampido.

– POW!

– Meu Deus, tiro – me abaixei rapidamente em um vale próximo.

– POW, POW

– MARCOS, MARCOS, MAAARCOOS. Não pode ser, Miguel, guarda ele.

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